Luta, Independência e Trabalho
Instituído em 2005 pela lei 11.133, comemora-se no dia 21 de setembro o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Antes, em 1982, começavam as ações de movimentos sociais para as reivindicações de cidadania desta parcela da população, sendo escolhida esta data pela proximidade com a Primavera e o Dia da Árvore, representando a transformação, mudanças e o renascimento. “Aproveitamos a ocasião para refletirmos sobre o retrato do momento de inclusão que atravessamos”, diz Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga e diretora da Unidade de Atenção aos Direitos da Pessoa com Deficiência (UADPD).
Segundo ela, a pessoa com deficiência luta pela inclusão social, pelo trabalho e independência. “A maior tarefa é dar condições de independência, que é o caminho para o trabalho, a independência maior”, ressalta.
Por meio da UADPD, da Secretaria de Promoção Social da Prefeitura de Americana, vários caminhos foram abertos para as pessoas com deficiência, num trabalho que resulta até o momento na participação de 50 empresas que contratam profissionais “especiais”. “Orientamos na elaboração e encaminhamento de currículos às empresas cadastradas para a conquista de empregos. Por meio de palestras, procuramos sensibilizar a população sobre os direitos da pessoa com deficiência”, diz a diretora.
O tratamento para com uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, inicia-se na família, com o acompanhamento médico de toda gravidez e parto, exame do olhinho para o bebê. Após a constatação de um filho com dificuldade visual, os pais devem buscar com rapidez uma instituição especializada. “A criança precisará de ajuda física para engatinhar, andar, de treino para atividades rotineiras e os pais de orientação técnica para o estímulo e apoio psicológico para reorganizar os seus sonhos para esse filho”, explica Beth.
Na escola, é necessário o aprendizado para incluir e respeitar o deficiente visual, além do ensino especializado para esse aluno. “O conhecimento de Braille e a máquina portátil permitirão que anote o que precisar de suas aulas, continuando com o apoio técnico da instituição especializada”, comenta a diretora.
No trabalho, precisará de oportunidades de locomoção, como piso podotátil, sinalização em Braille do percurso para escadas, elevadores e, ao usar o computador, programas especiais capazes de ler em voz alta o que está escrito na tela, os Softwares de Voz.
A UADPD criou e disponibiliza artigos e informações no blog http://diferenteeficientedeficiente.blogspot.com e http://groups.google.com/group/uadpdamericana
Daniela Alves - Unidade de Imprensa (imprensa2@americana.sp.gov.br)
20/9/2011
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