Pais ganham prêmio por vídeo: ensina a lidar com filho transgênero
Fotos: Reprodução Youtube/ TheWhittingtonFamily
Gostar do belo, do comum, do normal é fácil. E do diferente?
Nos Estados Unidos uma família dá o exemplo de como entender, aceitar e conviver com o incomum.
Pai e mãe fizeram um vídeo, com mais de 2 milhões de acessos no Youtube, que acaba de ganhar um prêmio, na categoria “Inspiração”, da 6ª edição do Harvey Milk Diversity Breakfast, evento em favor dos direitos à igualdade e justiça, que ocorreu na semana passada em San Diego, nos EUA.
Jeff e Hillary Whittington, que moram em San Diego, na Califórnia, tiveram uma filha, Ryland, que nasceu linda, tranquila, alegre…
Ela tinha um problema auditivo, mas fez um implante coclear com um ano de idade e passou a ouvir.
Quando aprendeu a pronunciar as primeiras palavras Ryland chocou os pais ao dizer: "Eu sou um garoto”.
A menina começou a vestir roupas e sapatos do pai...
Jeff e Hillary ficaram confusos.
Ryland vivia em um ambiente feminino, tinha um quarto decorado para uma menina e era vestida como garota, como poderia ser sério o que estava dizendo?
Logo eles foram percebendo que, a então menina, só gostava dos brinquedos e atividades de meninos.
Os pais pensaram que poderia ser uma fase… mas fases passam e aquela decisão dela em ser menino só aumentava.
Aos 4 anos, durante um trabalho de escola, que pedia para a criança desenhar a foto dela, Ryland desenhou um menino, com calça e cabelos curtos.
Quando Ryland fez cinco anos passou a rejeitar coisas de menina e começou a ter vergonha de ser como era.
Um dia ela disse chorando aos pais: "Quando todos da família morrerem, eu vou cortar o meu cabelo e serei um garoto. Por que Deus me fez assim?"
Jeff Whittington, que é ex-bombeiro e atual corretor de imóveis, e a sua esposa Hillary começaram então a pesquisar sobre o assunto, procuraram especialistas e descobriram que a filha deles é transgênero, ou seja, embora tenha nascido com o sexo feminino, o cérebro dela a identifica como um menino.
Suicídio
Pai e mãe deixaram o preconceito de lado e pensaram no bem estar de Ryland.Durante as pesquisas eles descobriram que 41% dos transgêneros tendem ao suicídio, porque se identificam com um gênero que não é o seu de nascença e não são socialmente aceitos.
Jeff e Hillary decidiram aceitar a criança do jeito que ela é.
Aos 5 anos Ryland assumiu sua identidade masculina.
Os pais cortaram os cabelos da criança, compraram roupas novas e redecoraram o quarto.
Atitude
Eles mandaram cartas para amigos e familiares explicando a mudança.
Os dois lembram que perderam alguns amigos, mas as pessoas que realmente se importavam com eles, apoiaram e se mantiveram ao lado da família.
Hoje todos aceitam Ryland como ele é e se referem a ele como a um garoto.
Felicidade
Ele é um menino lindo, diga-se de passagem, "saudável, gentil, e extremamente feliz”, dizem os pais em um vídeo emocionante que fizeram para tentar ajudar pessoas que passam pela mesma situação.
O vídeo já bateu mais de 2 milhões de acessos no Youtube (assista abaixo).
E fica a pergunta moderna: será melhor lutar contra a natureza das pessoas - brigar, julgar, discriminar - ou aceitá-las do jeito que elas são e serem todos felizes?
Com informações do UOL e Terra
Suicídio
Pai e mãe deixaram o preconceito de lado e pensaram no bem estar de Ryland.Durante as pesquisas eles descobriram que 41% dos transgêneros tendem ao suicídio, porque se identificam com um gênero que não é o seu de nascença e não são socialmente aceitos.
Jeff e Hillary decidiram aceitar a criança do jeito que ela é.
Aos 5 anos Ryland assumiu sua identidade masculina.
Os pais cortaram os cabelos da criança, compraram roupas novas e redecoraram o quarto.
Atitude
Eles mandaram cartas para amigos e familiares explicando a mudança.
Os dois lembram que perderam alguns amigos, mas as pessoas que realmente se importavam com eles, apoiaram e se mantiveram ao lado da família.
Hoje todos aceitam Ryland como ele é e se referem a ele como a um garoto.
Felicidade
Ele é um menino lindo, diga-se de passagem, "saudável, gentil, e extremamente feliz”, dizem os pais em um vídeo emocionante que fizeram para tentar ajudar pessoas que passam pela mesma situação.
O vídeo já bateu mais de 2 milhões de acessos no Youtube (assista abaixo).
E fica a pergunta moderna: será melhor lutar contra a natureza das pessoas - brigar, julgar, discriminar - ou aceitá-las do jeito que elas são e serem todos felizes?
Com informações do UOL e Terra
Fonte:http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=4974
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