A linguista da Derdic e professora da PUC de São Paulo trata dos desafios do aprendizado da linguagem escrita por alunos surdos
Paula Takada
Ter clareza de que a Língua Portuguesa - em suamodalidade escrita - é uma segunda língua para as pessoas surdas é uma premissa para poder realizar um bom trabalho de alfabetização desse público. Como afala é um limite para esses alunos, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua que servirá de base para que aprendam a ler e a escrever em português (ou em qualquer outro idioma). Trata-se, portanto, de um processo bilíngue, conforme explica a professora Maria
Cristina da Cunha Pereira, linguista da Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic) e professora da Pontifícia Universidade Católica
(PUC) de São Paulo.
Doutora pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e assessora da Secretaria
Municipal de Educação de São Paulo, Maria Cristina trabalha com ensino de Língua
Portuguesa para surdos desde 1968 quando aceitou, pela primeira vez, o desafio de lecionar para adolescentes surdos. Nesta entrevista, a pesquisadora fala sobre as semelhanças e diferenças entre os processos de alfabetização de alunos ouvintes e não ouvintes.
Para ver a entrevista na integra, clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário