Converso com dois professores da Secretaria de Esportes, PMA, Marcio, também atleta profissional, e Zappia, professor, fisiologista e coordenador, ambos do atletismo. O assunto é inclusão de pessoa com deficiência no esporte em nossa cidade, talentos esportivos para o esporte profissional. Favoráveis ao trabalho com crianças que apresentam alguma deficiência e solidários com a sua luta para chegar ao esporte, apesar das dificuldades que ainda enfrentam com condução, saúde, escola, locomoção. O coração fica apertado também com crianças que apresentam deficiência quanto à estrutura social da família, sem condições de propiciar ambiente constante, de ensinar valores humanos. Como uma criança pode construir a própria história pessoal em espaço tão árido, tão sem afeto? Contam de menina que chegou ao treino com a parte da frente de sua blusa totalmente molhada. Molhada de lágrimas pela falta da visita da mãe, na instituição em que mora. Existem “famílias” que não querem a criança no esporte, ou na escola, estaria menos “disponível” para elas. Mas acham que é sempre momento de começar. Colocam como população-alvo pessoas com deficiências físicas (inclusive cadeirantes), e deficientes visuais com “baixa visão”, com idade de 10 a 50 anos, interessados em atletismo. Serão necessárias adaptações para tornar o ambiente acessível (rampas, telefones adaptados, banheiros especiais, etc.), e ajustes mútuos entre exigências do treino/ resposta do atleta e ensino dos professores. E é necessário “garimpar” patrocinadores que abracem a causa e apóiem com mídia esportiva, sustento do atleta, condições mínimas de custeio do material de treino e transporte adaptado. Um corajoso começo. O professor Danilo (nadador profissional também), é preparado para adequar pessoas com e sem deficiências ao esporte – há vagas gratuitas para natação, para crianças e adultos, com deficiência ou não, aulas de segunda à sexta, das 15h30min às 19h00min, buscando qualidade de vida para todos e novos talentos atléticos. No momento, dada a profundidade média da piscina (2m), é preciso saber nadar. Havendo interesse ligar para a Secretaria de Esportes, Marcio/7809 4003, Danilo/7812 5474. Válido para indivíduos ou grupos de interessados, inclusive outros esportes. Danilo tem hoje alunos com paraplegia, cegueira e paralisia cerebral. Pessoas com deficiência precisam muito de oportunidades de exercício, por razões de saúde física, emocional e social. De verdade todos nós precisamos de esporte, durante toda a vida. “Viver é como andar de bicicleta: é preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio” Albert Einstein.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
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Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.
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