29/06/2011 - Folha de S.Paulo
Três pacientes renais na Polônia receberam os primeiros vasos sanguíneos produzidos em laboratório a partir de células da pele doadas.
Segundo os pesquisadores, esse é um passo importante para a criação de artérias e veias que possam ser usadas em diabéticos, pessoas com membros afetados em acidentes, crianças com problemas problemas cardíacos congênitos e pacientes de cirurgias coronárias.
O trabalho ainda está em estágio inicial, mas os médicos estão animados com os resultados vistos até agora. O estudo foi apresentado em seminário on-line da Associação Americana do Coração.
O sucesso é ainda maior do que o conquistado antes em cerca de 12 pacientes que receberam veias de laboratório, feitas a partir da própria pele deles -um processo muito longo e caro.
A nova versão, criada a partir de um doador comum, pode ser produzida em série e a um custo reduzido, entre US$ 6 mil e US$ 10 mil. A doença renal, comum em pacientes com diabetes, requer diálise para filtrar as impurezas do sangue por meio de uma conexão entre a artéria e a veia.
Como há várias perfurações por semana para ligar o paciente à máquina de diálise, pode haver complicações como coágulos e infecções.
Muitos dos pacientes precisam usar conexões de plástico, mas há altas taxas de complicações.
Três pacientes renais na Polônia receberam os primeiros vasos sanguíneos produzidos em laboratório a partir de células da pele doadas.
Segundo os pesquisadores, esse é um passo importante para a criação de artérias e veias que possam ser usadas em diabéticos, pessoas com membros afetados em acidentes, crianças com problemas problemas cardíacos congênitos e pacientes de cirurgias coronárias.
O trabalho ainda está em estágio inicial, mas os médicos estão animados com os resultados vistos até agora. O estudo foi apresentado em seminário on-line da Associação Americana do Coração.
O sucesso é ainda maior do que o conquistado antes em cerca de 12 pacientes que receberam veias de laboratório, feitas a partir da própria pele deles -um processo muito longo e caro.
A nova versão, criada a partir de um doador comum, pode ser produzida em série e a um custo reduzido, entre US$ 6 mil e US$ 10 mil. A doença renal, comum em pacientes com diabetes, requer diálise para filtrar as impurezas do sangue por meio de uma conexão entre a artéria e a veia.
Como há várias perfurações por semana para ligar o paciente à máquina de diálise, pode haver complicações como coágulos e infecções.
Muitos dos pacientes precisam usar conexões de plástico, mas há altas taxas de complicações.
PELE DA MÃO
Para desenvolver as veias, os pesquisadores tiraram um pequeno pedaço de pele da parte de trás da mão de um doador, então removeram células e as cultivaram em tecidos, que foram enrolados para formar as veias.
Até agora, elas têm sido bem aceitas pelos sistemas imunológicos dos pacientes, que não precisaram usar nenhum remédio contra rejeição do implante.
A cada ano, cerca de 400 mil norte-americanos fazem diálise, e metade deles usa conexões de plástico. Mais de 160 mil pessoas perdem algum membro por causa da má circulação do sangue, que pode ser melhorada com as veias criadas em laboratório.
A empresa norte-americana por trás do desenvolvimento da pesquisa planeja fazer um estudo na Europa e na América do Sul para comparar 40 pacientes com veias de laboratório e outros 20 com conexões de plástico.
Link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2906201102.htm
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