CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A doença de Alzheimer é a segunda mais temida no mundo, perdendo só para o câncer. É o que demonstrou que uma pesquisa internacional, divulgada na quarta-feira (20) na conferência internacional de Alzheimer, em Paris.
A enquete conduzida por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard e da Alzheimer Europe, com recursos da indústria farmacêutica Bayer, entrevistou 2.678 adultos em cinco países: EUA, França, Alemanha, Espanha e Polônia.
Os pesquisadores pediram que as pessoas identificassem a doença mais temida, em uma lista que incluía o câncer, as doenças cardíacas e o derrame.
Quase 25% dos entrevistados em quatro dos cinco países disseram que seu maior medo era ter o mal de Alzheimer.
A maioria conhece alguém com a doença. Nos EUA, 73% dos entrevistados já tiveram contato com alguém com Alzheimer.
Mais de 85% dos entrevistados afirmaram que procurariam um médico se tivessem sintomas de confusão e perda de memória.
Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram que não sabem que o Alzheimer pode levar à morte.
Muitos acreditam que há tratamentos eficazes contra a doença. Na verdade, as drogas disponíveis hoje só tratam os sintomas e nenhuma conseguiu barrar o avanço da doença.
Quase metade dos entrevistados acredita que já existe um teste confiável para diagnosticar a doença em seus estágios iniciais.
E até pessoas saudáveis estão interessadas nos testes: dois terços dos entrevistados afirmam que fariam um exame se tivessem risco de desenvolver a doença.
DA REUTERS
Famílias com Alzheimer genético são alvo de estudos
A família do americano Gary Reiswig tem uma forma rara de Alzheimer: ela é genética, dominante e ataca cedo, a partir dos 40 anos.
Dez dos 14 tios e tias de Reiswig tiveram Alzheimer, além de seu pai e seus irmãos.
Mas ele descobriu aos 57 anos que não tem a mutação causadora da doença. Além da família dele, outras onze nos EUA têm membros portadores da mutação. Agora, essas famílias podem ajudar os médicos a achar uma cura para a moléstia Resultados iniciais de um estudo, apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, na França, sugerem que a forma hereditária e precoce da doença tem uma progressão semelhante à variação mais comum, que surge na velhice. Isso mostra que há características bioquímicas comuns entre essas duas formas, o qual pode ser atacado para prevenir o Alzheimer, afirma o médico Randall Bateman, pesquisador da Universidade de Washington.
Empresas farmacêuticas estão sendo selecionadas para testar remédios em voluntários com a mutação. Segundo Bateman, eles estão ansiosos pelos testes. "Eles estão desesperados por um tratamento para suas famílias."
Dez dos 14 tios e tias de Reiswig tiveram Alzheimer, além de seu pai e seus irmãos.
Mas ele descobriu aos 57 anos que não tem a mutação causadora da doença. Além da família dele, outras onze nos EUA têm membros portadores da mutação. Agora, essas famílias podem ajudar os médicos a achar uma cura para a moléstia Resultados iniciais de um estudo, apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, na França, sugerem que a forma hereditária e precoce da doença tem uma progressão semelhante à variação mais comum, que surge na velhice. Isso mostra que há características bioquímicas comuns entre essas duas formas, o qual pode ser atacado para prevenir o Alzheimer, afirma o médico Randall Bateman, pesquisador da Universidade de Washington.
Empresas farmacêuticas estão sendo selecionadas para testar remédios em voluntários com a mutação. Segundo Bateman, eles estão ansiosos pelos testes. "Eles estão desesperados por um tratamento para suas famílias."
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