segunda-feira, 10 de junho de 2013

PASTORAL DO IDOSO - O TRABALHO

OUVIR, OUVIR E OUVIR

Sou Miguel, já aposentado, fui portuário em Santos. A religiosidade sempre foi presente em minha vida, e parceiros de fé perceberam que eu teria condições pessoais de assumir a pastoral da pessoa idosa em minha comunidade, sendo coordenador diocesano de 2006 a 2012 o que muito me honra. Represento este movimento religioso e ecumênico também no Conselho municipal do Idoso de Americana. Buscamos sempre também participar dos Conselhos de Saúde e Assistência Social. Procuramos ser um filtro social, produzindo um retrato destas pessoas para a Igreja e entidades ligadas ao idoso. Os voluntários recebem capacitação, e assumem a visitação mensal de média de dez pessoas idosas por mês, orientando e preenchendo folha de dados sobre: atividade física, volume de ingestão de líquido, vacinações, quedas em casa, incontinência urinária, tratamentos médicos e grau de dependência.  Indicamos os caminhos possíveis de atendimento das necessidades na comunidade e órgãos públicos. É o momento de ouvir, ouvir e ouvir os idosos e familiares, observando e articulando o fortalecimento do tecido social, buscando o maior cuidado possível para esta pessoa, e sua família. Em reunião mensal de cada comunidade os grupos de visitadores somam nove indicadores de qualidade de saúde dos idosos, formando um grande relatório nacional, que é considerado serviço essencial que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) presta ao nosso país, alimentando de dados o Governo Federal. Em nossa cidade já temos o serviço presente em seis paróquias, e no ano passado éramos no país 19.191 líderes atuantes e 124.867 idosos acompanhados. Quando estou a caminho de cada nova visita surge em minha mente a frase da oração de São Francisco de Assis: “Senhor, fazei de mim instrumento de sua paz...”

Caso real. Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com



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