CPB tem patrocinador principal superior a de todos os clubes de futebol
do Brasil
O esporte
paraolímpico conseguiu em 2013 um feito considerável, no que diz respeito a
questões financeiras. Na semana passada, o Comitê Paralímpico Internacional
firmou um patrocínio com a Caixa no valor de R$120 milhões, pagos pelo próximos
quatro anos, o que dá uma média de 30 milhões por ano. Até o fim de 2012, o
Corinthians foi o único grande clube a atingir esse valor, mas não superá-lo.
"Creio que
ainda há uma diferença em relação ao Corinthians que é favorável a nós. O nosso
acordo é válido por quatro anos", diz o gerente de marketing do CPB,
Frederico Motta, ao PARATLETA BRASIL.
O fato é que o esporte paraolímpico vive fase de "vacas gordas" até, pelo menos, 2016. O bastante para que a receita com patrocínio master seja superior a dos clubes de elite do futebol brasileiro.
É verdade que, nos últimos anos, o esporte paraolímpico formou alguns ídolos, como Alan Fonteles, Daniel Dias e André Brasil, o que por sua vez, gerou maior visibilidade ao paradesporto nacional. Nada comparado ao futebol, mas o dirigente explica como foi possível atingir cifras tão altas.
"É o avanço de um relacionamento. Trabalhamos com a Caixa desde 2004, com o valor inicial de 1 milhão por ano. A parceria foi crescendo e parte desse valor nós gastamos com retorno de mídia. Trabalhamos para que o parceiro faça um investimento, não uma doação", diz Frederico, que fala parte das estratégias:
"Compramos o direito de grandes competições e montamos um esquema de produção. Convidamos grandes veículos, oferecemos pagamento de gastos de logística, e, se eles não gostarem, não têm prejuízo algum, mas geralmente eles gostam e há um retorno de mídia bem grande".
O fato é que o esporte paraolímpico vive fase de "vacas gordas" até, pelo menos, 2016. O bastante para que a receita com patrocínio master seja superior a dos clubes de elite do futebol brasileiro.
É verdade que, nos últimos anos, o esporte paraolímpico formou alguns ídolos, como Alan Fonteles, Daniel Dias e André Brasil, o que por sua vez, gerou maior visibilidade ao paradesporto nacional. Nada comparado ao futebol, mas o dirigente explica como foi possível atingir cifras tão altas.
"É o avanço de um relacionamento. Trabalhamos com a Caixa desde 2004, com o valor inicial de 1 milhão por ano. A parceria foi crescendo e parte desse valor nós gastamos com retorno de mídia. Trabalhamos para que o parceiro faça um investimento, não uma doação", diz Frederico, que fala parte das estratégias:
"Compramos o direito de grandes competições e montamos um esquema de produção. Convidamos grandes veículos, oferecemos pagamento de gastos de logística, e, se eles não gostarem, não têm prejuízo algum, mas geralmente eles gostam e há um retorno de mídia bem grande".
É verdade que o que
se está em questão não é só retorno de mídia, mas também o surgimento de um
novo segmento esportivo de sucesso no Brasil, com protagonistas que têm
histórias de vida e de superação. A junção desses elementos ajudam o CPB a
conseguir tantos recursos, que aproximam o país da meta de terminar os Jogos de
2016 com o quinto lugar geral.
"O brasileiro gosta muito de esporte, mas ele gosta de vencer, e o esporte
paraolímpico é vencedor no Brasil. O tênis virou febre na época do Guga, depois
parou, mas o esporte continua o mesmo. O esporte, mesmo o convencional, costuma
trazer histórias de superação, que quem assiste acaba se identificando. No
paraolímpico isso é mais comum".
Assim, até o fim de 2012, nenhum clube de futebol conseguiu um patrocínio principal maior que o do CPB. O Corinthians conseguiu os mesmos R$30 milhões, enquanto o São Paulo, com o segundo maior montante, ficou nos R$23 mi.
Assim, até o fim de 2012, nenhum clube de futebol conseguiu um patrocínio principal maior que o do CPB. O Corinthians conseguiu os mesmos R$30 milhões, enquanto o São Paulo, com o segundo maior montante, ficou nos R$23 mi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário